quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pedrinho não fala, mas canta. E encanta

Depois de quase um mês constipado, um antibiótico que não parece ter funcionado, várias ameaças de falta de ar e outros tantos telefonemas nocturnos para a Saúde 24, Pedrinho foi visitar a dra. Filomena. Entrou muito bem disposto, berrou furiosamente na altura de mostrar a garganta e os ouvidos, detestou pesar-se e quando finalmente se viu livre da médica e com autorização para se voltar a vestir, era vê-lo a apontar para a dra. e a abanar vigorosamente o indicador como ele faz para dizer não.
Sim, porque dizer, propriamente, é coisa que continua a não fazer. Agora, nem mesmo aquele parco reportório que aqui relatei há uns tempos. Tagarela que se farta, mas nem uma única palavra que seja. E eu, muito a medo da resposta, lá expus as minhas dúvidas existenciais à médica. Será normal este atraso? Que é, sim senhora, que o problema dele é ser rapaz - em regra muito menos faladores que as raparigas - e que não me preocupe que ele está a armazenar informação e qualquer dia desata-se-lhe a goela e é um vê se te avias tal que já ninguém o cala.
Entretanto, à beira de fazer dois anos, Pedrinho pesa 12,5 Kg e mede 85 cm, 50/50 no percentil. Já no que toca ao perímetro cefálico, continua um cabeçudo, com percentil 95.
Actualizados que estão os pormenores técnicos, temos mais uma novidade no que toca às habilidades do rapaz: não fala, é verdade, mas canta, e muito afinadinho, o "na,na,na" da música da história dos sete cabritinhos. Vamos filmar e a prova ficará aqui em casa, à disposição dos que não acreditarem em mim só porque sou a mãe dele e tenho a mania de achar que é o bebé mais giro e mais inteligente e mais tudo.

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