segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sai um tudo incluído para quatro, se faz favor

Foi coisa que nunca me agradou. Ir para um destino de sol, ficar por lá de papo para o ar, pulseirinha na mão, tudo incluído ... que tédio. É que nem pensar. O que tem piada é ir à aventura, descobrir sítios, conhecer pessoas, perceber como vivem o que fazem, do que gostam, como falam, a sua história. Um tudo incluído para mim sempre foi assim como viver num condomínio fechado no meio de um bairro popular: entrar e sair de carro e nunca dizer bom dia ao senhor da mercearia da esquina.
E agora, de repente, o tudo incluído parece-me um sonho. Uma maravilha. Qualquer coisa próximo do paraíso na terra. De repente, já me parece muito menos importante confraternizar com os locais (sempre nos resta o pessoal do hotel, não é?). E conhecer as cidades também dever ser perfeitamente possível numa manhã, numa daquelas mini-excursões em autocarro, com uma senhora a desfiar curiosidades históricas, para depois, à tarde, aterrar novamente na espreguiçadeira.
Dêem-me um tudo incluído e eu serei uma rapariga feliz. Uma semana de sol, uma espreguiçadeira e um livro, mais a mesa sempre posta, sem ter de me preocupar em ver se há sopa no frigorífico nem o que é que vou fazer para o jantar.
Então pode ser este aqui, se faz favor. Para quatro pessoas, dois adultos e duas crianças.

Ou este, que também não ia nada mal:


E podia continuar com a selecção, mas acabou-se a hora de almoço...




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