domingo, 30 de setembro de 2012

Férias de Verão - o fim da chucha

Faltava só registar aqui um dos grandes acontecimentos do Verão de 2012: a Madalena despediu-se de vez da sua muito amada chuchinha. Ela própria a arrumou na mala, antes de partirmos, mas depois, chegados ao Algarve, deu-se o sumiço da dita, um mistério que não vou aqui desvendar porque não vale a pena. Principalmente porque dona Princesa de safou lindamente, sem dramas, nem choros, nem nada. Conformou-se com a ausência, apesar de, durante uns dias ainda suspirar bastante e se perguntar a si própria o que teria acontecido, "porque eu arrumei-a na mochila, mamã..." Quando regressámos a casa, outro mistério: todo o stock de chuchas se havia também evaporado. E assim foi. Quando o dentista, daqui a uns anos, me apresentar a factura por lhe endireitar os dentes, bem me vou arrepender de não ter feito isto mais cedo.

Férias de Verão - banda sonora


E foi isto que ouvimos durante boa parte das viagens de automóvel deste Verão. Primeiro porque nos esquecíamos de renovar o stock musical e depois porque dona Princesa e senhor Pedro se apaixonaram por esta música e chegavam a fazer birras para a ouvir. Nós, já um bocadinho enjoados, não os contrariávamos muito, até pelo prazer de os ouvir a cantarolar acompanhando a música. Ele com o nã-nã-nã habitual, ela num (quase) perfeito castelhano.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pedro e o Lobo ou os avanços linguisticos de Pedrinho


Fim-de-semana cultural, com concerto na Gulbenkian. Foi o primeiro concerto deles - se excluirmos o espectáculo das Winx no Coliseu - e estiveram em grande. Ouviram com muita atenção, dançaram e até cantarolaram e no fim toda a gente teve direito a gelado na relva. Eram os 50 anos da Fundação e a orquestra da Gubenkian presenteou a cidade com um concerto grátis de "O Pedro e o Lobo", que encheu o grande auditório. Mada gostou, mas já me confidenciou que até agora o concerto das Winx foi mesmo o que mais lhe encheu as medidas. Pedrinho gostou muito, ainda mais por o heroi da história ter o seu nome, e saiu de lá a trautear a música e com o nome de todas as personagens na ponta da lingua. Aqui ficam elas, segundo enumeração do próprio:
Pê (Pedro)
Vô (avô)
Lô (lobo)
Quá-quá (pato)
Mnhau (gato)
Piu piu (passarinho)
Faltaram os caçadores, mas isso também já era pedir de mais. Afinal, como o próprio explica quando lhe dá jeito, Pê bebé.

sábado, 8 de setembro de 2012

Férias grandes - os primos

A Ana e o Ricardo, a Ana e a Catarina, o Diogo, a Ritinha e o Tiago, a Lara, a Joaninha, o Pedro Grande. Os primos. Estas foram umas férias cheias de primos, e o Pedro e a Madalena deliraram com as aventuras e brincadeiras. Primeiro em Portimão, depois em Cabanas e no meio da serra algarvia e, finalmente, no Alentejo.






sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Férias grandes - amigos novos

Há muito tempo que não me acontecia  isto de fazer amigos na praia. Na verdade nunca aconteceu muito, que ao contrário do que possam pensar, sempre fui uma rapariga tímida. Ainda assim, tenho umas boas lembranças dos meus tempos de adolescente problemática, em que ia de férias com os meus pais para a Praia Verde e regressava apaixonadíssima pelo vizinho da tenda do lado e com várias moradas de amigas novas a quem escrevia durante algumas semanas e que logo caiam no esquecimento, à falta dos facebooks, gmails e afins dos tempos modernos. Mas eram grandes amizades, mesmo que tivessem a exacta duração das férias.
Este ano voltaram os amigos de Verão, graças à Madalena e ao Pedro, que conheceram imensos meninos na praia e na piscina e por isso, quando dávamos por nós, lá estávamos à conversa com os respectivos pais, também a combinar idas à praia e à piscina e, no fim, a trocar telefones e emails que, é certo, ainda não voltámos a usar nem provavelmente o voltaremos a fazer.
Na praia acontecem destas coisas e de repente, parece que não há nada mais natural do que falar sobre os filhos com perfeitos desconhecidos, trocar experiências e gracinhas, ele já fala muito? ah, que bom, pois, o meu ainda não diz grande coisa, mas compreende tudo, lá isso compreende. Ou discutir o restaurante novo, ou o melhor caminho para os barcos, ou a política do Passos Coelho e o Rendimento Social de Inserção (apanha-se cada teoria, valha-nos Deus...), tudo isto entre uma bola de Berlim e um mergulho.
E pronto, foi assim que conhecemos vários pais, com destaque para os da Beatriz, a Luísa e o Paulo, alentejanos de Odemira e vizinhos de aldeamento. Dona Princesa encantada com sua amiga, não queria outra coisa senão estar com ela, e Pedrinho, que lhe chamava Kiki, desconfio que se apaixonou pela primeira vez. Para o ano voltaremos a vê-los. Ou talvez não.