quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Férias, férias de Verão

Um dia de viagem, outro de Alentejo, muito bom, com direito a piscina, outro ainda de viagem, mas também muito bom, e ao 4º dia, a primeira borbulha e uma ida ao centro de saúde. Diagnóstico: varicela. Prognóstico: borbulhas, borbulhas e mais borbulhas e medicamentos a dobrar, já a pensar no mano que com 90% de certeza também deverá ficar na mesma. Por enquanto ainda não há sinais, mas, para não ficar em desvantagem, Pedrinho resolveu passar o 5º dia de férias a vomitar-se todo repetidas vezes.
E pronto, estamos nisto.
Mas claro que nem tudo é mau. Temos um relvado cheio de sombras mesmo aqui atrás para brincar, os pais podem ir, à vez, dar um mergulho na piscina, e os meninos da casa do lado já todos tiveram varicela. Além disso, o médico autorizou idas à praia desde que de manhã muito cedo ou já ao final do dia e com o sol a pôr-se.
Hoje, 6º dia, fomos. Chegámos pouco depois das 8:30 e às 10:00 já estávamos de volta a casa.  E não, não há-de ser uma completamente inoportuna varicela que nos há-de estragar as férias. Quando muito, acalma-nos um bocadinho o ritmo, o que não é necessariamente mau.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

E agora, mamã?

Mada ficou a chorar na escola. Não queria, queria a mamã, e nem a promessa de lá estar muito cedo para a ir buscar a deixou mais animada. Acabou por ficar, o mano também na sala dela, para lhe fazer companhia com um CD que tinha levado para ouvir com os amigos.
A princesa está preocupada. Não o diz, mas está uma pilha com a expectativa de ir para uma escola nova, com professores novos e coleguinhas que não conhece. Ninguém vai querer brincar comigo, disse-me hoje de manhã, muito séria.
Hoje foi o seu último dia no infantário onde está desde os15 meses, ainda mal sabia andar e poucas palavras dizia. A única educadora que teve foi a Susana - que lhe chamava princesa e a enchia de mimos e presentes no aniversário - e também se deu sempre muito bem com as auxiliares. A Paula Rodolfo, a Lena, a Mara. Madalena gostou de todas e todas gostaram muito dela.
Eu também gostei. Sempre a deixei lá com a certeza de que estava bem, de que seria bem tratada e de que me telefonariam imediatamente se ela precisasse de mim, como algumas vezes aconteceu. Não é fácil deixar um filho assim, nas mãos de outras pessoas, por isso esta segurança não tem preço.

Os últimos dias seja do que for são assim, chegam sempre com uma pontinha de nostalgia e deixam-nos de coração apertado porque não sabemos se o futuro vai ser tão bom como o passado. Dona princesa não sabe explicar, mas, com os seus cinco anos, já percebeu isso.