quinta-feira, 28 de julho de 2011

Directamente da Ucrânia

"olá. Eu já po Ukrania. Bijo da Madalena e du Pedro. Eu soldadi."

E agora, o que é que a gente faz sem a Inna durante um mês inteiro?
Avós, socorro!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Efeméride

Pedrinho, a um dia de completar 17 meses, começou a andar. Cá em casa nenhuma das máquinas estava com bateria (lamentável, porque temos duas de fotografar e uma de filmar), mas o momento encontra-se devidamente registado num filme ranhoso feito com o telemóvel, que ele há-de gostar muito de ver quando crescer. Cá por mim, não me vou esquecer dos olhinhos a brilhar, a boca aberta de orgulho e os gritos de riso e satisfação. A mana foi a mentora do evento, porque, apesar de já estar mais do que na hora de os dois irem dormir, resolveu que queria fazer uma roda no chão com toda a gente a jogar à bola. Pedrinho inspirou-se e pronto, já está. Daqui para a frente, que ninguém se atreva a chamar panhonha ao rapaz.

sábado, 23 de julho de 2011

A música que se ouve cá em casa

Está aqui
(estou com demasiado sono e não consegui descobrir como se põem vídeos no blogue)

Pedrinho continua a não andar, mas dança muito bem, as duas mãozinhas fortemente agarradas às do seu par, uma pernoca a subir, depois a outra, o ombro a abanar ao seu ritmo, que pode não ter nada a ver com o da música, mas não faz mal.

Madalena é grande dançarina, de vez em quando até fecha os olhos para melhor se concentrar na música e inventa grandes coreografias. Em regra também exige um par, que se o mano tem ela também tem que ter.

Um e outro andam perdidos de amores pelos Aristogatos (obrigada Marina, obrigada David). Já viram o filme até à exaustão, mas do que mais gostam é mesmo das músicas, especialmente daquela que diz que "toda a gente, toda a gente, quer a vida que um gato tem".

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aftas...

... ou, para ser mais concreta, estomatite aftosa. São aftas e mais aftas, espalhadas pela boca pelo queixo e também já um pouco pelas bochechas. Pedrinho é valente e só de vez em quando é que choraminga. Nas últimas noites, tem sido a um ritmo de duas em duas horas, mas hoje já deverá fazer uns horários um bocadito mais decentes, graças a uma pomada nova que lhe receitou a médica da Estefânia. Entretanto, recusa-se a comer sopa e tudo o que seja quente e aproveita para se lambuzar de iogurtes. Disseram-nos que a coisa é contagiosa, portanto é provável que esta história tenha continuação...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Breve levantamento

Pedrinho diz mamã. E carro. E gat. E Calv. E ág. E mais nada.
Andar, népias.
Tardenho no falar, tardenho no andar, diz a avó do Alentejo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O nosso engenheiro dos carros

Pedrinho, 16 meses. Não anda, mas gatinha que nem um louco por todo o lado, seja em piso mais agreste, seja na relva, seja na areia da praia. Sobe para cima do sofá, sobe as escadas do escorrega (quando eu não estou a ver), sobre e desce do meu colo a alta velocidade. Também se põe de pé com grande destreza e caminha com uns belos passinhos desde que tenha onde se agarrar. Sózinho e em equilibrio é que nada feito. Às vezes, quando está numa das suas brincadeiras favoritas de me pôr e tirar os óculos escuros, esquece-se dos medos e equilibra-se na perfeição durante uns segundos, mas logo a seguir manda o rabiosque ao chão.
Com a médica a garantir que está tudo bem e que temos de esperar que lhe apeteça, lá me convenci que o meu filho é apenas um bocadinho panhonha nestas coisas do andar, e que compensa noutros lados.
Querem um exemplo? Pois fiquem sabendo que senhor Pedro levanta o bracinho para eu lhe pôr o termómetro, baixa-o e fica calmamente à espera que o dito comece a apitar e a anunciar os resultados da medição.
E há mais: tem um jeitinho de mãos de fazer inveja, é perito em abrir portas, em encaixar peças de legos e em meter o nariz em todas as gavetas da cozinha.
Também me ajuda muitas vezes a (des)arrumar as gavetas do quarto dele, que têm um sistema de abertura à prova de bebés que ele há muito tempo decifrou.
E não dou mais exemplos, para não dizerem que eu sou uma mãe babada e chata, porque o meu pimpolho é um verdadeiro artista engenheiro.


Troca de galhardetes

Hoje, na hora de dormir e de se apagar a luz, entre um beijinho e um abraço a ver se eu não me vinha embora: Mamã, tenho muita sorte, tenho uma mamã e um papá, e eu toda derretida: oh filha, eu é que tenho sorte, que tenho uma filha tão maravilhosa. Uma filha e um filho, corrigiu-me dona princesa, imediatamente antes de um forte e inevitável ataque de beijinhos.