domingo, 22 de fevereiro de 2009

A princesa...


... nos seus domínios: ao fundo o castelo e o rio. E a cidade, bela como sempre, espantosa quando a espreitamos do alto da Graça.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Colibri


Assim lhe chama o papá quando a vê a abanar os bracinhos, como muita força, a pedir colo, ou comida, ou mimos, ou, simplemente, brincadeira.

O Colibri é um dos animais mais resistentes do planeta. Se comparados com os do Homem, os seus músculos são nove vezes mais fortes. Daí conseguir bater as asas 90 vezes por segundo e extrair néctar de 2000 flores por dia sem necessitar de poisar.

(as coisas que este pai aprende nos programas da dois...)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O fim de uma era


A "era Bumbo", como lhe chamou o papá. Os tempos em que a sentávamos na sala, em cima do sofá, bem instalada no seu Bumbo, e tinhamos a certeza que de lá ela não saía. Não saía, mas agora já sai, porque descobriu que basta inclinar-se bastante para o lado para virar a cadeirinha e ficar deitada no sofá. Depois é só soltar o rabinho e já está. Daí até ao chão são dois centésimos de segundo, mas isso ela já não experimentou , porque estava lá a mãe para a aparar. Foi o segundo choque num só dia. O primeiro, pouco antes de a ter enfiado no Bumbo, passou por um mergulho em direcção à alcatifa, que só não se concretizou porque eu, qual lucky luke, mais rápida do que a própria sombra, a consegui agarrar pelo vestido.

Está uma aventureira, a nossa rapariga. Só ainda se recusa a gatinhar, que isso de levantar o rabinho e mexer a pernoca dá muito trabalho... Sai ao pai, como se sabe, e isso de fazer exercício não é com ela.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Jardim de Belém

Foi o primeiro fim-de-semana de sol em muito tempo, por isso saltámos da cama bem cedo e lá fomos, de manta e cesta de comida, para um piquenique em Belém, no Jardim Botânico Tropical. Foi o primeiro jardim onde levámos a bébinha, teria ela um mês, no máximo, ainda mamava de duas em duas horas. Hoje voltámos lá e tivemos direito a sol, à visita de um esquilo e a uma Madalena deliciada com os patos e os pavões e todas as cores à sua volta, depois de um Inverno tão chato que parecia nunca mais querer acabar.

Também houve prendas do dia dos namorados, pastéis de Belém e dois progenitores absolutamente deliciados com os progressos do rebento, que esteve sentada na relva muito direita, a brincar, sempre bem-disposta e sem sono. Há pouco, muito competente, adormeceu ainda não eram dez da noite.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Nove e meia

Estava a dormir quando cheguei a casa. De banho tomado, pijama vestido, muito penteadinha, tinha adormecido no colo do pai e estava tão linda, com um ar tão grande de paz, que só me apetecia agarrá-la e abraçá-la com muita força e enchê-la de beijinhos. Eram nove e meia da noite quando cheguei a casa e já ela estava a dormir, por isso fui chorar para a casa de banho.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

(quase) Primavera

Sol, finalmente. A Madalena pode ir ao jardim, ver os passarinhos do Campo Mártires da Pátria e o Tejo a partir do Torel. Podemos ir fazer um piquenique para Belém no fim-de-semana. Já não está escuro e cinzento quando acordamos de manhã e acho que os jacarandás estão quase a começar a florir. Vais gostar deles, filhota.

Este Inverno estava a dar comigo em doida.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Trabalho, trabalho e mais trabalho

São horas demais sem ver a minha pequena maravilha. Nos últimos dos dias tenho chegado a casa quase às nove da noite, mesmo a tempo do banho e da maminha. Depois ela adormece e eu... acordo-a. Para ficarmos a brincar mais um bocadinho as duas e porque se não for assim, quase não consigo estar com ela. Que raio de trabalho este, que me faz sentir uma péssima mãe, que não me deixa tempo para a minha filha, que me está a consumir com esta pressão diária que começa às dez e meia da manhã e vai por aí fora, num crescendo, até que finalmente consigo fechar as minhas páginas do jornal e me enfio no primeiro taxi que aparece, porque se vier a pé ainda são mais 30minutos longe dela.

Não devia ser assim, pois não?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Domingo perfeito...

...eu e a Madalena, sentadas no tapete da lareira, cada uma com o seu computador maravilha (a bebé ganhou um, que lhe deu o papá), a ouvir pela enésima vez a música da lagarta flora. De vez em quando ela bate palminhas, agora que já domina a técnica na perfeição. Noutras vezes decide que lhe apetece o colinho da mãe e presenteia-me com o mais recente truque que usa para nos explicar o que quer: fecha as mãozinhas com força, flecte os bracinhos e refila furiosamente. Amanhã não vai ser fácil separar-me dela e voltar ao trabalho.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Gracinha nova

Já faz marradinhas. E valia a pena ter filmado para a posteridade as caras de felicidade dos avós do Alentejo quando ontem chegaram para o fim de semana e a Madalena lhes deu, como presente, esta gracinha nova.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sonos difíceis

Nas últimas noites decidiu que não queria adormecer na cama dela. Desconfio que, durante o dia, a Elena nem a contraria e a deixa, pura e simplesmente, dormir a sesta na nossa cama. Nós tentamos contrariá-la, seguindo a receita Brazelton, que consiste basicamente em deixar a criança guinchar um bocadito, levantá-la, voltar a deitá-la, ir dando umas palmadinhas, e por aí fora. Não resultou. A Madalena não só guinchava como se esforçou meticulosamente para acordar os vizinhos brasileiros do quarto andar. E toda a gente do prédio a ouviu, de certezinha absoluta, tirando aquelas meninas que vivem com os brasileiros e que, pelos horários a que saem devem trabalhar numa padaria. A gritaria foi de tal forma, que eu achei que aquilo não podia ser só birra, que ela estava de certeza com uma dor horrivel nalgum sítio que eu não conseguia identificar e pronto, mandei à fava as regras do Brazelton e tirei-a da cama. A dor horrivel parou imediatamente, tal como o choro, e a rapariga enroscou-se calmamente no meu colo e toca de adormecer. O pai começou também a roncar poucos minutos depois e eu lá fiquei, às voltas na cama, a meditar sobre essa grande tarefa que é conseguir educar uma criança. Não é fácil, não...

Hoje acabou de adormecer, verdadeiro anjinho, na caminha dela e rodeada com os seus bonecos. Quem disse que os livros têm sempre razão?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Palminhas

Já faz. Para delícia da avó Fátima, que faz hoje anos e assistiu em directo ao grande feito, graças às maravilhas do Messenger e ao computador do programa "Novas Oportunidades". Esta avó está cada vez mais entendida nas novas tecnologias e todos os dias temos sessão de MSN. O avô aparece de vez em quando, pouco interessado em informática, mas encantado por poder ver a neta. E a Madalena, quando está de maré, presenteia-os com as últimas gracinhas. Como hoje, com as palminhas.

Oito meses...

... e a primeira febre, acompanhada com muita angustia da mãe no mostrador do termometro, chamado a entrar em acção de dez em dez minutos. Ficou muito murchinha, rabujenta, muito dorminhoca, a encostar a cabeça no nosso ombro, só a chorar pela mamã ou pelo papá e foi uma carga de trabalhos arranjar coragem para ir para o trabalho e deixá-la em casa com a Elena.

Aos oito meses a Madalena ficou doente pela primeira vez e foi uma dor de coração vê-la assim e não poder ficar com ela o dia todo. Hoje foi o pai que veio para casa mais cedo e quando cheguei, já às nove da noite, ainda ela estava muito sossegadinha,sentada no sofá, rodeada de brinquedos.

Agora passa da meia-noite e não dorme nem por nada. Continua com um bocadinho de tosse, mas sem febre e há pouco fez uma coisa que nunca tinha feito: de repente atacou a maminha, por cima do pijama. Nada lhe tira o apetite, está visto.