domingo, 30 de março de 2008

a gaveta da Madalena


Bodies, camisolinhas, calças de algodão minusculas, casaquinhos de malha, porque os bebés quando nascem têm muito frio, gorros para aquecer a cabeça, babygrows pequeninos em cor-de-rosa, meias microscópicas... Pouco a pouco, a gaveta da bebé vai ficando composta e a lista do enxoval está quase completa. De roupas, porque ainda nos faltou a coragem para ir comprar fraldas descartáveis, soro fisológico e cotonetes para bebé, entre um monte de outras coisas que é preciso ter em casa, para quando chegar a princesa. As roupas, essas estão lavadas, passadas a ferro e cuidadosamente dobradas. E eu, de vez em quando, abro a gaveta, olho para elas, e ponho-me a pensar como será a minha menina, quase consigo ouvi-la, mas não consigo imaginar como será a cara dela.

sempre a crescer


Amanhã serão 32 semanas e a barriga-madalena continua a crescer um pouco todos os dias. Faltam dois meses, mais coisa menos coisa, para se cumprir o tempo que mandam as regras, mas a bebé anda muito apressadinha e por isso lá tive de passar duas semanas em casa. De repouso, porque a Alice chegou à conclusão que a Madalena já tinha dado a volta e estava mais abaixo do que devia, já a encaminhar-se para a saída. A baixa termina amanhã e no dia seguinte temos a ecografia das 32 semanas, onde vamos novamente espreitar a barriga.

quarta-feira, 19 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

Diogo

O primo do Algarve da Madalena veio visitar-nos...

mãos e pés

Hoje foi dia de análises. Tive de tomar uma bebida horrorosa, com quilos de açucar, mas a Madalena adorou. Daí a menos de um minuto já estava a mexer-se furiosamente, num verdadeiro ataque de mãos e pés.

Sinto-a cada vez mais. À noite parece incansável, mesmo quando estou a dormir, garante o Sérgio, que de vez em quando adormece com a mão na minha barriga. A comunicar com a bebé, como ele diz. Com 28 semanas, ela já guarda memórias, dizem os livros. E eu aposto que sim, que guarda mesmo, e que já reconhece as nossas vozes e o nosso toque.

Está cada vez mais presente, a nossa filha. E nós começamos a acreditar que sim, que é verdade, que ela vem aí e que temos de nos preparar para a receber.

De vez em quando vou espreitar a caixa onde guardo as coisas dela. Conto, mais uma vez, os bodies, as camisolinhas, as meias, os casaquinhos, e faço o inventário do que ainda falta. Dou por mim a brincar às bonecas e durante um bocadinho lá estamos, as duas, só as duas.