terça-feira, 19 de maio de 2009

Birra

Não há quem a segure: agarra-nos nas mãos e exige ser passeada pela casa fora. É ela que escolhe o percurso, naturalmente, e nem pensar em desvios, porque levamos logo com um valente protesto. Hoje decidiu que queria ir para o jardim por isso conduziu-me, muito competente, até à porta e lá ficou, a olhar para cima e a pedir que lha abrisse. Ela só diz "mamã" (diz sim senhor!), mas consegue fazer-se entender muito bem. E quando não lhe fazemos as vontades atinge já um nível muito respeitável de decibéis. Hoje deve ter conseguido fazer-se ouvir lá em cima no quarto andar, mas eu achei que estava muito frio e que já não eram horas de ir para o jardim e resignei-me à barulheira. Não serviu de nada, porque entretanto chegou o pai, ela repetiu o mesmo número e ele, claro, não resistiu às pressões e levou-a lá para fora. Fez-lhe a vontade, em suma... Temos de rever aqui em casa as normas disciplinares, que isto assim não pode ser!

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