segunda-feira, 11 de julho de 2011

O nosso engenheiro dos carros

Pedrinho, 16 meses. Não anda, mas gatinha que nem um louco por todo o lado, seja em piso mais agreste, seja na relva, seja na areia da praia. Sobe para cima do sofá, sobe as escadas do escorrega (quando eu não estou a ver), sobre e desce do meu colo a alta velocidade. Também se põe de pé com grande destreza e caminha com uns belos passinhos desde que tenha onde se agarrar. Sózinho e em equilibrio é que nada feito. Às vezes, quando está numa das suas brincadeiras favoritas de me pôr e tirar os óculos escuros, esquece-se dos medos e equilibra-se na perfeição durante uns segundos, mas logo a seguir manda o rabiosque ao chão.
Com a médica a garantir que está tudo bem e que temos de esperar que lhe apeteça, lá me convenci que o meu filho é apenas um bocadinho panhonha nestas coisas do andar, e que compensa noutros lados.
Querem um exemplo? Pois fiquem sabendo que senhor Pedro levanta o bracinho para eu lhe pôr o termómetro, baixa-o e fica calmamente à espera que o dito comece a apitar e a anunciar os resultados da medição.
E há mais: tem um jeitinho de mãos de fazer inveja, é perito em abrir portas, em encaixar peças de legos e em meter o nariz em todas as gavetas da cozinha.
Também me ajuda muitas vezes a (des)arrumar as gavetas do quarto dele, que têm um sistema de abertura à prova de bebés que ele há muito tempo decifrou.
E não dou mais exemplos, para não dizerem que eu sou uma mãe babada e chata, porque o meu pimpolho é um verdadeiro artista engenheiro.


1 comentário:

Catarina Delduque disse...

pois está claro... já tem muito bem definidas as suas prioridades.:)