segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fome, muita fome...

Gosto de tocar à campainha, para os ver aos dois, cabecinha fora da porta, a espreitar enquanto subo as escadas. Pedrinho é o mais entusiasta e brinda-me sempre com grandes abraços e sorrisos. Hoje, no entanto só tive direito aos sorrisos. Mal entrei tratou de me puxar para a cozinha, mais exactamente para o armário da cozinha, de onde começou a tirar o seu prato. Traduzindo a coisa por palavras, e já que ele mantém o seu restrito vocabulário que se resume a 'papá', o que ele queria dizer era: tenho fome, por isso despacha-te e ajuda-me a pôr a mesa. E eu ajudei. Levou um prato para ele, outro para a mana, depois os talheres, os copos, os guardanapos, e quando cheguei à sala de jantar, lá estava tudo arrumado, em frente ao lugar de cada um deles. E Pedrinho de pé, a olhar impaciente para mim, que me atrevera a não lhe levar imediatamente a sopa. Com birra pelo meio, de fúria contra a lentidão da mãe em servir o jantar, comeu rapidamente uma sopa gigante, bife com couscous e uma banana. Depois anunciou que queria ir brincar. E foi.

2 comentários:

Alexandra A. disse...

É o máximo, este teu filho! Palavras, para quê?

Catarina Delduque disse...

concordo com a alexandra, este rapaz é um génio! palavras para quê?? :))