domingo, 30 de setembro de 2007

gatinhos

Enquanto eu e o Sérgio vamos saltitando (mais eu) e olhando um para o outro com sorrisos parvos na cara (também mais eu), volta e meia a voltar ao assunto (eu, quase sempre, que a ele, diz, "faltam as palavras"), os gatinhos andam um bocado de crista em baixo.
Foram expulsos do quarto, são constantemente enxotados do sofá e estranham a falta das habituais sessões de festinhas. Mais o Zorbas e a Mafalda, claro, que o Calvin, como de costume, está-se nas tintas. A Mafalda parte-me o coração: desde que a trouxeram para minha casa, quase recém-nascida, segue-me para todo o lado e sempre a deixei adormecer no meu quarto.
Vá-se lá saber como, apesar destes quase 12 anos de convivência com a espécie felina, continuo a não estar imune à toxoplasmose. No início foi o pânico. Depois, a Alice sossegou-me um pouco: "se não apanhou até agora, porque é que há-de apanhar nos próximos meses?". Gravidez não é doença, é fazer a vida de todos os dias, como até agora, só que "com cuidados redobrados", disse-me ela, já irritada com a lista de perguntas que levei para a primeira consulta.
Também telefonámos para o veterinário dos gatinhos, que me descansou bastante: nada de mudar a areia, limpar todos os dias os cocós (tarefa do Sérgio, claro, coitadinho...), evitar as festinhas e lavar as mãos e a cozinha com frequência.
Conclusão: nunca se lavou tanto as mãos nesta casa e até me parece estranho não ter pelos de gato na cama...

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