quinta-feira, 23 de abril de 2009

Insónias

Acordo a meio da noite e está ela de pé, na caminha, a olhar para mim, muito satisfeita consigo própria. Dorme, Madalena, que ainda é de noite, não vês que está tudo escuro? E ela ali, com aquele sorriso tão magnífico. Lá a convenço a enfiar-se novamente nos lençois e daí a pouco está a dormir. Ela para um lado, o pai para o outro, que nem sequer se deu conta de nada. E eu ali fico, a olhar para anteontem, incapaz de voltar a adormecer, a antecipar mais um dia de bocejos (muitos) no trabalho.

Sem comentários: