É uma brincadeira cá de casa: gritamos "abraço de família" e eu e o pai ao mesmo tempo estrafegamos os miúdos. Ela ri-se imenso, ele encolhe-se todo e nós babamos de orgulho e pronto, ficamos todos felizes. Hoje repetimos a gracinha, mas sem o Pedro, que já estava a dormir, e ela, muito rápida, tratou de nos informar que faltava o mano e que portanto não era um abraço de família completo. E nós, mais uma vez, reluzimos de orgulho com este pedacinho de gente - doze quilos e 91 centímetros, medidos hoje na médica -, um cérebro que é uma esponja, a quem não escapa nada. Não a levávamos à bruxa horrível há seis meses e desta vez explicámos-lhe previamente ao que ia. Começou a choramingar ainda antes de entrarmos no prédio e depois, como de costume, berrou durante todo o tempo. É um estilo que vem desde a primeira consulta e há que mantê-lo, apesar de estar uma menina crescida, que já fala que se farta - um bocado trapalhona, mas isso são pormenores - entende tudo o que lhe dizemos, conta até dez e come sozinha sem deixar cair (quase) nada. Só se mantem ainda muito ligada às fraldas, apesar de ontem ter ficado sentada no bacio, de livro na mão, durante uns bons 15 minutos. Não saiu uma gotinha que fosse e quando se fartou levantou-se muito despachada, lavou os dentes e foi para a cama grande, onde adormece sozinha e toda orgulhos de si própria. Como foi que ela cresceu tão depressa?
4 comentários:
Cá em casa também somos grandes adeptos do "abraço de família". Lol. Parabéns por esses miúdos, cada dia mais giros e maiores. Depois explica como convences a Madalena a lavar os dentes... Bjs
Tão linda e crescida a tua princesa!
Beijinhos para todos
carla
91 centímetros de gente gira!
Bjinhos
Tenho pena é da bruxa horrivel, que deve ter ficado meia-surda.
Beijinhos da Ana Cristina
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