Como é que passaram tão depressa estes 18 meses?
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
ano e meio
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Mano
Madalena, onde está o Pedro?
E ela lá vem, toda despachada, aponta para a minha barriga, levanta-me a camisola, faz uma festinha, encosta a cabeça...
Tão orgulhosa que eu estou da sapiência da minha filha linda. E assim me mantenho, apesar de entretanto ter descoberto que ela aponta também para a barriga que está mais à mão, seja a do pai (compreensível), a da tia Sofia (também) ou a própria, como acontece quando lhe fazem a pergunta lá na escola.
E ela lá vem, toda despachada, aponta para a minha barriga, levanta-me a camisola, faz uma festinha, encosta a cabeça...
Tão orgulhosa que eu estou da sapiência da minha filha linda. E assim me mantenho, apesar de entretanto ter descoberto que ela aponta também para a barriga que está mais à mão, seja a do pai (compreensível), a da tia Sofia (também) ou a própria, como acontece quando lhe fazem a pergunta lá na escola.
Nuno
A princesa está apaixonada. Ainda não sabemos se é correspondida ou não, mas o alvo dos amores chama-se Nuno ("Nune", em madalenês), é loiro, loiro e de olhos azuis e é o único que dona Madalena aceita como par nas sessões de dança da escola. Em casa passa o tempo a repetir o nome dele, muito satisfeita, e quando lhe perguntamos se gosta do Nuno encolhe-se, com ar envergonhado, sorrisinho lindo na cara, cabeça a acenar que sim, que gosta do Nuno.
A coisa tomou tal dimensão que, ao que sei, o papá até já teve uma conversa com o pretendente, só não consegui apurar qual foi o teor da mesma.
A coisa tomou tal dimensão que, ao que sei, o papá até já teve uma conversa com o pretendente, só não consegui apurar qual foi o teor da mesma.
Vocabulário
Quase a fazer um ano e meio - apercebi-me agora disso, caramba! - a nossa princesa fala pelos cotovelos. Tagarela o dia todo, com chucha ou sem chucha, lá na linguagem dela que mais ninguém percebe. Depois, quando lhe pedimos, repete o que lhe dizemos, desde que não tenha muitos "s" nem muitos "r", que para esses é preciso muito esforço. Diz mamã, papá, avó, mano, Pedro, Mena, tudo, peixe, auga, gato, car, até logo, oiá, gute ...
Por iniciativa própria é que não lhe sai nada que se perceba. A não ser em desespero, como ontem que de repente entrou na cozinha em estado de choque porque não encontrava a chucha. "Chuss, chuss", proclamava, já furiosa porque não a entendiamos. Satisfeito o pedido, desandou, de xaile aos ombros e pantufa no pé, orgulhosa da sua nova conquista verbal. Depois voltou aos métodos antigos, que consistem em apontar para aquilo que quer e, se não resultar, berrar furiosamente.
Por iniciativa própria é que não lhe sai nada que se perceba. A não ser em desespero, como ontem que de repente entrou na cozinha em estado de choque porque não encontrava a chucha. "Chuss, chuss", proclamava, já furiosa porque não a entendiamos. Satisfeito o pedido, desandou, de xaile aos ombros e pantufa no pé, orgulhosa da sua nova conquista verbal. Depois voltou aos métodos antigos, que consistem em apontar para aquilo que quer e, se não resultar, berrar furiosamente.
sábado, 14 de novembro de 2009
o Pedro foi à bola

domingo, 8 de novembro de 2009
birras consumistas
Por contingências que não vêm agora ao caso, eu e dona princesa tivémos de nos deslocar ao Colombo ontem à tarde para visitar a loja da Chicco. Coisita pouca, era só ir até ao sítio, estacionar, procurar a dita loja, fazer o que tinhamos a fazer e voltar para trás rapidamente. Acontece que nisto tudo quando dei por elas tinham passado três horas. Três horas preciosas do meu fim-de-semana em que me lembrei porque é que odeio aquele sítio e não punha lá os pés há tanto tempo. A confusão é tanta que a coitada da princesa, sentada em sua cadeirinha de passeio, muito provavelmente só conseguia ver pernas e sacos de compras à frente, pelo que, às tantas, declarou em alto berreiro que não queria mais e que a levasse ao colo se faz favor, senão atirava-se da cadeira abaixo ali mesmo. Foi, diga-se a bem da verdade, uma atitude muito compreensível e tive de aceder ao pedido, até porque a rapariga se portou com imensa paciência durante quase todo o resto do tempo. Birras assim, a valer, só houve duas. A primeira quando decidiu que queria umas pantufas a que conseguiu deitar a mão porque estavam numa prateleira mais em baixo. A segunda quando passámos em frente ao Toys “R” Us, um sítio onde, palavra de honra, não tinhamos entrado e que não era suposto ela conhecer. Que ela tem esta paixão por sapatos e afins, eu já sabia, agora que sabia o que é o Toys “R” Us foi surpresa demais para mim. Arrastei-a dali para fora rapidamente e decidi, na hora, que tão cedo não voltaremos ao Colombo.
E não é que, a 7 de Novembro já parece que é véspera de Natal, tal é a quantidade de luzes, enfeites, árvores iluminadas e afins que por lá andam? Até perco logo a vontade...
E não é que, a 7 de Novembro já parece que é véspera de Natal, tal é a quantidade de luzes, enfeites, árvores iluminadas e afins que por lá andam? Até perco logo a vontade...
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
22 semanas e uma ecografia

terça-feira, 3 de novembro de 2009
as lengalengas da Mada
Passamos horas nisto, ela sentada nos meus joelhos e eu a cantarolar o Zé Godinho, uma das suas preferidas. No fim levanta os dois bracinhos e, claro, pede mais. Foi a minha avó que me ensinou. O que ela havia de gostar de saber como a Madalena gosta do Zé Godinho.
ALÉM VEM O ZÉ GODINHO
Além vem o Zé Godinho
A cavalo num burrinho
O burrinho é fraco
A cavalo num macaco
O macaco é valente
A cavalo numa trempe
A trempe é de ferro
A cavalo num martelo
O martelo bate sola
A cavalo numa bola
A bola é de ouro
A cavalo num touro
O touro é bravo
Pica-lhe a mosca
Debaixo do rabo
Além vem o Zé Godinho
A cavalo num burrinho
O burrinho é fraco
A cavalo num macaco
O macaco é valente
A cavalo numa trempe
A trempe é de ferro
A cavalo num martelo
O martelo bate sola
A cavalo numa bola
A bola é de ouro
A cavalo num touro
O touro é bravo
Pica-lhe a mosca
Debaixo do rabo
Dá um coice e vai-se embora!
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
perfeito coração
Os ventrículos estão no sítio, as artérias também, a aorta, a pulmonar, as outras todas, o diâmetro certinho, o batimento cardíaco na média e afinadinho, qual banda sonora candidata a um óscar. Temos, em suma, um rapaz de bom coração, garantiu o cardiologista que hoje fez a ecocardiografia. Uma coisa que eu nem sabia que existia, que ainda há pouco mais de um ano, grávida da Madalena, ninguém sequer me sugeriu que fizesse. Modernisses, é certo, mas que me deixam muito mais descansada sobre o bebé que trago na barriga e que cresce um pouco mais todos os dias. E, entretanto, já lá vão 22 semanas, quase 23, mais de metade do tempo em que o terei assim, sempre coladinho a mim, a ensaiar fantásticas jogadas de futebol que me parecem asas de borboletas a bater cá dentro.
domingo, 1 de novembro de 2009
comemoração
Há dois anos foi aqui, no ano passado aqui, e desta vez rumámos ao Norte, a visitar a Invicta, com passagem por Aveiro, a comprar ovos moles e a ver a ria. Tão boas, estas nossas mini-férias de Outono, sempre com direito a celebração e este ano com mais um convidado para o jantar. Felizmente gostou de comida japonesa e portou-se muito melhor do que a mana que não achou grande piada ao restaurante e refilou durante quase todo o tempo que levei a devorar meia travessa de sushi e sashimi.
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