quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sopinha? não obrigado.

A mamã que coma e é se quiser, que ele a bem dizer não lhe apetece, obrigado. Eu é mais maminha, responde, todo sorridente, como se pudesse mesmo falar e depois de me ter boicotado toda e qualquer tentativa de lhe enfiar uma colher de sopa pela goela abaixo. É que não entra nada. Cerra os lábios com toda a força, como fazia com o antibiótico da bronquite, mas a diferença é que eu desta vez não posso insistir, para não correr o risco de ele ganhar aversão à coisa. É desesperante. Mas normal, assegura a médica, que insiste em que eu é que já não me lembro, mas a Madalena há-de ter feito o mesmo. Se calhar fez, mas desta vez estou um bocadinho mais ansiosa, porque se aproxima a grande velocidade o dia do regresso ao trabalho, em que o rapaz deixará de ter as maminhas da mãe à disposição à hora a que bem lhe apeteça.
Hoje fomos à médica e o nosso homem portou-se à altura e só refilou quando ela lhe quis espreitar a garganta, provavelmente a precaver a chegada de uma eventual colher de sopa. Com o calendário a marcar seis meses daqui a uma semana, pesa 7,420 kg e mede 67,5 cm. Tudo à conta da vaquinha mimosa e um quilo mais do que a mana quando tinha a mesma idade (ela, no entanto, ganhava-lhe em altura, com um centímetro a mais).

Tão iguais e tão diferentes. Os mesmo olhos abertos para o mundo, grandes de espanto com tudo e com todos. Ele sempre sorridente, ela sempre séria. Lindos os dois.

2 comentários:

IsabelCunha disse...

Com O Tomás tb foi assim... não queria nada, só maminha... mas com o tempo as coisas resolveram-se! beijinhos e doses de paciência!

Rita disse...

Para o Diogo a sopa ainda marcha, já a fruta é outra conversa.