Hora do jantar. Sento-me no meio dos dois e vou enfiando colheradas, à vez, ora de sopa para o Pedro, ora de seja o que for para a Madalena, que ultimamente embirrou que não quer sopa e não há quem a convença. Pelo meio vamos conversando, cantando, contando histórias, enfim, o que calha. Hoje estava tão embrenhada numa conversa com dona Madalena sobre o que tinha feito na escola, que troquei as colheradas. Ela comeu, e nem notou, sopa do mano e ele livrou-se, mesmo à tangente, de experimentar arroz de ervilhas e peixe no formo.
Se eu não arranjo rapidamente maneira de dormir uma noite seguida, não sei onde isto vai parar...
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