quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Afinal ele sabe

Sabe, mas só faz quando lhe apetece. E ontem apeteceu-lhe e toca de fazer um grande adeus à Inna, bracinho estendido, mão aberta, dedos muito espetados para a frente. Ficámos muito emocionadas as duas e a Madalena, que assistiu impávida e serena, olhou para nós sem perceber porquê tanto estardalhaço por uma coisa que ela própria faz tantas vezes. Pedrinho, muito satisfeito consigo próprio, continuava a acenar.

A minha esperança agora é que qualquer dia lhe apeteça também e comece a bater palminhas. É que o rapaz, em regra, tem mais o que fazer. Tem de gatinhar pela casa cada vez mais rápido, explorar os cantos ao sofá, empoleirar-se ao computador do pai e arrancar teclas e brincar com o rato, destruir os legos que a mana faz, enfim, muitas, muitas actividades mais interessantes do que bater palminhas ou sentar-se no colo da mamã a fazer o zé godinho.



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