sábado, 22 de janeiro de 2011

Marcas de guerra

Pedrinho, dez meses e três semanas, bateu com a cabeça e ficou com um arranhão, com direito a sangue e muitas lágrimas e uma mãe a meter-se no primeiro táxi que lhe apareceu porque o queria ver antes de ele ir dormir. Estava bem, já na caminha mas ainda de pé, apesar do adiantado da hora, bracinhos abertos para a mãe desnaturada, que saiu de casa às dez da manhã e voltou às dez da noite.

Foi o primeiro arranhão, mas não foi a primeira queda, que esta coisa de se movimentar de pé agarrado aos móveis tem destes perigos, mas é demasiado aliciante. E senhor Pedro não pára. Gatinha atrás da mana, insiste em brincar com os mesmos brinquedos que ela e tem algumas actividades predilectas, como por exemplo tirar da estante da televisão a nossa colecção de DVD e espalhá-los laboriosamente pela sala.

Com tanta actividade física, claro que não tem tempo para se sentar no bumbo e aprender coisas tão básicas como bater palminhas. Isso é coisa de meninas, está-se mesmo a ver. Tão iguais e tão diferentes, os meus pequeninos.

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