Como se recusa sempre a comer fruta, anunciando que "amanhã é que come", desta vez fizemos um contrato, devidamente assinado pelas duas. Ora, como toda a gente sabe, um contrato é para se cumprir, a menos que... a menos que tenhamos argumentos suficientes para o denunciar. E dona princesa esmerou-se. O argumento inicial não foi aceite, por isso passou a outra frente de ataque: o papel não tinha escrito que era à noite que ela tinha de comer a maçã. E ao almoço já tinha comido, portanto a coisa estava feita. Argumentação de peso, é verdade, que deixou mãe e pai cheios de orgulho já a antever para a filha um brilhante futuro como advogada, mas que, ainda assim, não a salvou do inevitável. Comeu, a contragosto e no colo da mãe, mas contratos são para se cumprir e não há nada a fazer.
1 comentário:
Parece-me que o contrato peca por falta de rigor permitindo que a causa fosse ganha pela parte mais forte.
Ó pais, mais vale dizerem "quem manda aqui sou eu"
Até chegar a advogada, muitos contratos vão ter que fazer e corrigir...
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